O Santos fez sua estreia na Série B do Campeonato Brasileiro contra o Paysandu na Vila Belmiro, no último sábado. Em sua primeira participação na segunda divisão, a gestão de Marcelo Teixeira cumpriu uma das medidas prometidas logo após assumir o comando: a camisa 10 não será utilizada, sendo “guardada” no vestiário.
A decisão foi acompanhada de uma cerimônia na sexta-feira anterior ao jogo, na qual dirigentes e atletas do Santos participaram da criação de uma cápsula do tempo no armário do vestiário, com uma porta de vidro, onde a camisa 10 ficará à vista como uma estratégia motivacional para os atletas, que também guardaram cartas para serem abertas no futuro.
Na numeração do Campeonato Paulista, a equipe ainda não havia adotado números fixos, e a camisa 10 foi utilizada por Giuliano, Otero e Cazares, que agora utilizam a 20, a 22 e a 36, respectivamente. A ideia é que o Santos só volte a vestir a camisa número 10 quando retornar à Série A.
Por que a camisa 10 foi “guardada” no vestiário?
A camisa número 10 do Santos é um ícone ligado ao Rei Pelé, considerado um dos maiores jogadores da história do futebol. Em respeito ao legado deixado pelo ídolo, a gestão de Marcelo Teixeira optou por não utilizar a camisa em sua primeira participação na Série B, mostrando que o clube valoriza o símbolo de sua história.
Qual é a simbolização da cápsula do tempo?
A cápsula do tempo, que foi criada em uma cerimônia na sexta-feira anterior à estreia do Santos na Série B em 2021, simboliza o respeito ao passado e ao legado do clube, visando a motivação dos jogadores presentes e das futuras gerações que defenderão as cores do Peixe.
Por que a braçadeira com a letra “Z” foi mantida?
A braçadeira com a letra “Z” homenageia o volante Zito, campeão do mundo em 1958 e 1962, ídolo do Santos que defendeu o clube por 15 anos consecutivos e atuou como dirigente, sendo um dos responsáveis pelo surgimento do craque Neymar na base do Peixe. A homenagem foi incorporada à camisa após a morte de Zito, em 2015, e desde então se tornou permanente, no lugar da letra “C”, comum às faixas.
Assim, o Santos mostrou que valoriza a história do clube e busca manter suas tradições, ao mesmo tempo em que motiva os jogadores presentes e futuras gerações a defenderem as cores do Peixe.
Lembrando sempre da importância do legado dos ídolos que passaram pelo clube e contribuíram para construir a sua história, o Santos segue firme em busca de novas conquistas e títulos.
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